Rotina de Pele - O que não posso deixar de fazer!
- fedias9
- 19 de mai. de 2022
- 3 min de leitura
Não, você não precisa de 10 passos da rotina de cuidado coreana para criar uma rotina de skincare (rotina de cuidado com a pele). Passos e elementos mais simplificados, adaptados a realidade da maioria, mas feitos com regularidade, fazem toda a diferença. Confira essas dicas que podem revolucionar o seu modo de cuidar da sua pele.
1) Lavagem
Algo simples, fácil, mas que percebo muitas pessoas negligenciarem. Lavar a pele com um sabonete específico para rosto é um passo fundamental. Em sabonetes podemos encontrar substâncias adstringentes, que retiram o sebo em excesso que predispõe a espinhas, por exemplo.
Por outro lado, sabonetes para pele sensível possuem substâncias hidratantes que são capazes de limpar suavemente a pele de impurezas que podem provocar alergias.
Além disso, sabonetes podem conter sustâncias como ácido glicólico que estimulam a renovação celular, contribuindo para uma pele com melhor textura e uniformidade.
E atenção, para uma informação importante, é mito a história de que lavar em excesso faz com que a pele produza mais sebo, já foi provado que isto não ocorre de fato.
- Água quente ou fria
A água fria pode ser especialmente benéfica para a pele seca ou com tendência a acne. Se você tem a pele cronicamente seca, a água quente pode diminuir os níveis de sebo (oleosidade) e agravar o problema, gerando eczemas, então a água mais fria é uma boa alternativa.
Em segundo lugar, enquanto a água quente abre os poros, a água fria os fecha. Isso é benéfico para aparência da pele por reduzir dos poros e desinchar o rosto.
Contudo, uma vez que a água fria fecha os poros, detritos e restos de maquiagem podem ficar presos e não serão eliminados tão facilmente.

Qual o ideal então? A American Academy of Dermatology recomenda lavar o rosto com água morna.
É o meio termo perfeito para todos os tipos de pele.
Outro benefício de lavar o rosto com água morna é que permite uma melhor absorção dos produtos para a pele.
2) Sérum de manhã
Uma boa pedida para um cuidado ideal para a pele é também a utilização de um sérum de manhã.
Com boa espalhabilidade e textura mais leve, aqui conseguimos adequar substâncias ativas principalmente antioxidantes, que são capazes de neutralizar a radiação solar do restante do dia e diminuir os efeitos da poluição na pele.
Várias outras substâncias interessantes podem ser incorporados a rotina matutina como clareadores, niacinamida e ácidos para controle de oleosidade, que podem funcionar como um verdadeiro primer antes do protetor e maquiagem.
3) Protetor Solar
Sim, ele é imprescindível e necessário praticamente todos os dias, haja visto que o sol é o maior vilão para o câncer e envelhecimento precoce. Com inúmeras apresentações, texturas, sensorial e tonalidades é impossível não se adaptar com nenhuma delas.
A dica aqui é reaplicar no dia-a-dia sobre a forma de pó compacto, para maior praticidade e preferir opções com cores, que protegem mais.
4) Ácidos noturno
A nossa pele é capaz de se regenerar enquanto dormimos. Ou seja, este é o momento ideal para adicionarmos a nossa rotina ácidos sensíveis a luz solar e que conseguem melhorar a textura, estimular colágeno e controlar a olesidade.
Destaco a tretinoína e os seus derivados como retinol, menos irritantes, como agentes insuperáveis e usados há muitos anos para o fotoenvelhecimento cutâneo.
5) Bônus
Sempre recomendo também pacientes terem à mão algum hidratante para restaurar rapidamente a barreira da pele, já que mesmo algumas substâncias da rotina podem irritar a pele principalmente nos primeiros dias de uso.
Já os óleos faciais podem produzir efeitos interessantes no nosso tratamento quando bem incorporados. Existem opções como o de uva com potencial antioxidante, o óleo de rosa mosqueta como hidratante e o de melaleuca, antisséptico e antioleosidade.
Procure orientação profissional sobre quais os produtos mais indicados para você e aproveite!
Referências:
Sakuma, T. H., & Maibach, H. I. (2012). Oily Skin: An Overview. Skin Pharmacology and Physiology, 25(5), 227–235.
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